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FPSO Duque de Caxias tem nossa expertise ‘embarcada’

FPSO Duque de Caxias tem nossa expertise ‘embarcada’

Atuando do pré-comissionamento e comissionamento à asseguração da conformidade regulatória, Grupo Forship garante ida da terceira unidade de Mero direto para a locação na bacia de Santos 

A parceria do grupo Forship com a MISC Berhad, uma das maiores proprietárias-operadoras de FPSO/FSO do mundo, está consagrada por mais um projeto emblemático: o FPSO Marechal Duque de Caxias, que vai aumentar a capacidade instalada de produção do campo de Mero para 590 mil barris diários de petróleo, quando entrar em operação no início do segundo semestre.

Atuando desde setembro de 2021 nesse projeto, o Grupo Forship conclui os serviços de suporte regulatório desse FPSO, no qual também realizou o pré-comissionamento e comissionamento, com equipes trabalhando simultaneamente no Brasil e na China, onde foi construída a terceira unidade flutuante de produção, armazenamento e escoamento do sistema definitivo de desenvolvimento de Mero, no bloco de Libra, operado pela Petrobras. 

“Esse projeto é especial para o grupo, pois buscamos e obtivemos todas as certificações e licenças necessárias junto aos órgãos brasileiros ainda na China. Um diferencial significativo, pois, geralmente, as unidades precisam passar por processos adicionais ao chegar no Brasil antes de serem alocadas”, pontua Danilo Martins, coordenador de Conformidade Regulatória do Grupo Forship. “Isso demonstra nosso compromisso com a conformidade regulatória e a capacidade de antecipar e atender a todos os requisitos necessários, de forma eficaz e eficiente, superando as práticas padrão do setor”, afirma.

O maior desafio, segundo ele, foi a complexidade desse trabalho, uma vez que era necessário atender todos os requisitos da extensa regulamentação brasileira com a unidade em conclusão no exterior, gerenciando equipes com diferenças culturais, doutrinando equipes estrangeiras quanto às normas brasileiras e também a comunicação, devido a barreira linguística existente na China. “Também foi desafiador garantir o atendimento rigoroso de todos os padrões de qualidade e segurança, sem comprometer o cronograma do projeto”, complementa Danilo Martins.

Ele avalia que o maior impacto positivo do BRC foi a otimização do cronograma, eliminando atrasos, custos adicionais associados a certificações posteriores e penalidades dos órgãos regulamentadores e fiscalizadores. “O que fortalece ainda mais a reputação do Grupo Forship como uma liderança em conformidade regulatória e eficiência operacional, consolidando nossa posição como referência no mercado, reforçando a confiança dos clientes em nossa capacidade de entregar soluções completas e de alta qualidade”, afiança.

“Tivemos também mais uma oportunidade de ampliar a visibilidade do nosso software de gestão do comissionamento, o HMSWeb© (Handover Management System), que foi utilizado pela MISC nesse projeto”, acrescenta Luciano Gaete, diretor da HMSWeb Tecnologia da Informação. A subsidiária do Grupo Forship prestou serviços de gestão das pendências e tarefas de preservação de oito módulos que a Siemens forneceu para o FPSO Marechal Duque de Caxias. O escopo do contrato abrangia o licenciamento e serviços de configuração, treinamento e suporte do HMSWeb©. 

Afretado pela Petrobras, o FPSO da MISC Berhad tem capacidade de produzir diariamente 180 mil barris de óleo e comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás. Esse FPSO deverá receber, até 2028, a tecnologia HISEP® da Petrobras, que possibilita a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, e reinjeção do CO2, de forma pioneira. A unidade também tem outras tecnologias de ponta para reduzir as emissões, entre as quais a CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage).

O campo Mero está em pré-produção desde 2017, por meio do FPSO Pioneiro de Libra, tendo hoje duas unidades do sistema definitivo em operação: FPSO Guanabara e Sepetiba, ambos com a mesma capacidade de produção do FPSO Duque de Caxias. O Consórcio Libra é operado pela Petrobras (40%) em parceria com a Total (20%), Shell Brasil (20%), CNOOC Limited (10%) e CNPC (10%). A Pré-Sal Petróleo (PPSA) administra o Contrato de Partilha de Produção do bloco de Libra.

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