O HMSWeb© é a ferramenta corporativa em dois projetos emblemáticos de mineração em Minas Gerais e Espírito Santo
A HMSWeb Tecnologia da Informação amplia ainda mais a carteira de projetos com a Vale, com a qual tem contrato corporativo de configuração e licenciamento da ferramenta HMSWeb© – Handover Management System.
A solução totalmente digital da empresa do grupo Forship, que facilita o gerenciamento, controle, certificação e verificação de todas as atividades relacionadas ao comissionamento, será utilizada em dois projetos emblemáticos da mineradora.
MAIS EFICIENTE, SEGURA E SUSTENTÁVEL
Um dos contratos refere-se às plantas das usinas da Mina de Cauê, em Itabira (MG), na qual a Vale está utilizando a tecnologia New Steel que viabiliza a concentração magnética a seco de minérios de baixo teor – ou seja, sem utilizar água. A tecnologia brasileira, conhecida pela sigla em inglês FDMS (Fines Dry Magnetic Separation), é única no mundo.
A planta piloto foi inaugurada em 2022, em Minas Gerais, com capacidade de concentrar 30 toneladas por hora de minério a seco, utilizando a tecnologia de separação magnética, feita por meio de ímãs de terras raras. A Vale prevê investimentos de US$ 1,8 bilhão na incorporação dessa tecnologia em suas operações em Minas Gerais. Com a New Steel, a Vale estima que, em 2024, 70% da produção seja beneficiada a seco ou a umidade natural, sem adição de água no processo de beneficiamento e sem uso de barragens de rejeito.
REDUÇÃO DE EMISSÕES DE CO2
O HMSWeb© vai ser a ferramenta de gestão do comissionamento na implantação das plantas de beneficiamento de briquete da unidade Tubarão, em Vitória (ES). No final do ano passado, a Vale inaugurou a primeira planta de briquete de minério de ferro do mundo. O projeto da Vale em Tubarão, com duas unidades de briquete, terá capacidade para produzir 6 milhões de toneladas por ano (MTPA) de briquete, oriundas da conversão das usinas 1 e 2 de pelotização.
O novo produto, desenvolvido pela Vale, reduz em até 10% as emissões de gases de Efeito Estufa (GEE) no alto-forno das siderúrgicas, possibilitando ainda, no futuro, a produção de aço de zero emissão, quando o hidrogênio verde estiver disponível. Além de reduzir a emissão de particulados e de gases como dióxido de enxofre (SOX) e óxido de nitrogênio (NOX), o briquete dispensa o uso da água na sua fabricação e pode ser utilizado na rota de redução direta, substituindo a pelota.
“Os dois contratos reforçam ainda mais essa parceria com a Vale, por mais de uma década. Hoje temos nada menos que 32 contratos ativos com a Vale”, destaca Luciano Gaete, diretor da HMSWeb Tecnologia da Informação.